Quero uivar
Para o mundo
Não para dar-lhe medo
Mas para alertá-los
Do perigo que correm
Mas vocês não me compreendem
Vocês me caçam
Como á um animal
Mas falham
Matem-me, livrem o mundo
De mim e livre-me
Da solidão
A solidão a que fui condenado
Por não tê-la
Mas o destino de vocês
Não é livrar o mundo
Esse destino dela é
Só as flechas dela
Livrar-me-ão da solidão
Só as flechas dela
Enterrar-se-ão no coração
Da besta mais temida
E mortal
Onde havia medo o amor nascerá
Onde a morte jazia
Com tuas flechas
Haverá vida
Uma vida marcada
Com meu passado
Mas com teu futuro...
sábado, 31 de maio de 2008
Destino
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