sábado, 31 de maio de 2008

Patrulheiro do Inferno


A areia de Cronos
Não me afeta mais
Pois a mim ele teme

A morte eu não temo
Uma vez ela me olhou
Nos olhos...

E desviou o olhar
Pois ela só viu
Uma coisa nos meus olhos

A única coisa
Que pode ser vista nos meus olhos
A chama
A chama do inferno

Uma chama tão mortal
Que até a morte teme
Pois ela queima nos meus olhos
E como neles queima
Eu queimo a alma
De qualquer coisa que atravesse
Meu caminho

Meu caminho trilho sozinho
Pois nada nem ninguém
Teria coragem para trilhá-lo comigo
Um caminho que nem o diabo
Imaginaria

O destino me abandonou a muito
Pois teme minha historia...

Todos me temem...
Cronos
A morte
O destino

Pois sou o portador das chamas
As chamas do Inferno
Eu sou o Patrulheiro do Inferno!

Volto á luta


Minhas forças são restauradas
Mais uma vez voltarei à guerra
Mais dessa vez terei algo
De valor porque lutar
É você o único
Motivo para levantar
Novamente minha espada
E não lutarei sozinho
Lutarei com você
Ao meu lado

Oh mãe


Oh mãe guia-me para a verdade
Oh mãe guia-me para a vitória
Oh mãe guia-me para meu destino
Oh mãe nasci com maguen slomô

Oh mãe por quê?
Para você levar-me para
A verdade, vitória e meu destino.

Nasci com o poder em minhas mãos
Para mudar o mundo e minha mente
Pois onde havia ira
Com minha nova mente
Haverá harmonia

Mas eu só quero que
Eu seja guiado a você
Oh mãe

Sozinho


Por que eu sou sozinho?
Algo que me distorce
Muda-me
Faz-me ser assim
Mata-me por dentro
E me faz ser frio
Porque existe algo assim?
Não, acho que a pergunta
Certa é
Porque eu ainda existo?
Só para magoar os outros
Com minha frieza?

Destino


Quero uivar
Para o mundo
Não para dar-lhe medo
Mas para alertá-los
Do perigo que correm

Mas vocês não me compreendem
Vocês me caçam
Como á um animal
Mas falham

Matem-me, livrem o mundo
De mim e livre-me
Da solidão
A solidão a que fui condenado
Por não tê-la

Mas o destino de vocês
Não é livrar o mundo
Esse destino dela é
Só as flechas dela
Livrar-me-ão da solidão

Só as flechas dela
Enterrar-se-ão no coração
Da besta mais temida
E mortal

Onde havia medo o amor nascerá
Onde a morte jazia
Com tuas flechas
Haverá vida

Uma vida marcada
Com meu passado
Mas com teu futuro...

sexta-feira, 30 de maio de 2008

A teu lado

Ao teu lado sou eterno
Mas á teu lado sou imperfeito
Ao teu lado somente ao teu lado
Sou vivo
Ao teu lado sou amante
Ao teu lado sou bom
Ao teu lado sou vivo
Mas não deixo
Os meus sentimentos transparecerem
Pois não quero meu coração
Exposto ás tuas flechas
Por isso sou
Eterno e imperfeito

Dor

A dor que sinto é
Pior que a morte


Ah morte por que
Não me deixa
Flertar contigo
E assim ir para um
Lugar melhor
Que esse


Queria saber por quê
Essas correntes
Prendem-me
A esse mundo
Um mundo tão
Ou pior que ti

A dor que sinto
Não pode ser
Expressada com palavras
Mas meu uivo
A representará
Para a eternidade

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Teus olhos


Ao mirar teus olhos
Vi medo... Muito medo
Mas não ataquei

Não por medo de ti
Mas por amor a ti

Fugirei dessa vez
Mas temo não ter
Poder para fugir depois

Entrarei na selva onde
O vendo sopra
E assim leva minha alma

Para de volta
A minha mãe
A natureza

Perante a ti

Perante a ti hesito
Perante teu olhar sou derrotado
Perante a tua voz caio

Tua flecha me feriu no coração
Um coração que agora morto está
Um coração com maguen slomô

Mas por ti morreria
Por teu olhar venceria
E por tua fala ressuscitaria

Porque sei que não estaria mais morto
Com ti á meu lado
Não estaria só

Medo

Tenho medo de perder-te
Mesmo por um segundo
Pois um segundo
Sem você
É a solidão eterna
Dentro de um segundo

Eu tenho medo de mim
Se em um segundo
De insanidade
Você se for para sempre
Por e em minhas mãos
Eu voltaria a ser
Um ser só
Um ser morto

quarta-feira, 28 de maio de 2008

O Legado

A lua sobe aos céus
Iluminando o caminho
Dos corações errantes

Um caminho que a muito escolhi
Por ter o coração marcado com
A maguen slomô

A morte a minha direita
A solidão a minha esquerda
Abraço qualquer morte

Pois a morte é a chave
Que me livrará das correntes do legado
O legado dos lobos
O Legado da Solidão