Terra de muitas belezas
Muitas riquezas
Muitos e grandes amores
Quem daqui sai não esquece jamais
Afinal... Uma terra abençoada por Deus
Mas além das bençãos naturais
O que temos?
O que construímos comparado aos outros?
Grandes obras? Temos
Grandes conquistas? Temos
Mas quanto à sociedade?
Um país
Em que um jovem
Se nega a ceder seu acento no ônibus
A uma velha senhora já encurvada
Um país
Em que o patriotismo
Dura apenas poucas semanas
Coincidentemente, ou não,
As semanas na copa
Um país
Onde comerciantes
Em meio a tragédias
Extorquem pobres miseráveis
Que perderam o pouco que tinham
Um país
Em que alguns menos favorecidos
Atingem uma posição de destaque, pois tiveram determinação
Mas quantos morrem tentando, mesmo tendo determinação?
É, ninguém escuta as histórias que “não dão certo”
Um país onde se vê um assalto
E não se faz nada para impedi-lo
Um país guiado pela mesquinharia
Onde cada um só pensa no seu
Um país onde todos são vítimas, mas ao mesmo tempo culpados
Aqui
Ladrões roubam casas que desabaram com algum deslizamento
Para poder sustentar seus vícios
Olham os mortos, mas não fazem nada
Porque só querem saber de si... e de seus vícios
Com o coração injuriado
Alguns levantam as mãos aos céus
E perguntam a Deus “Por que?”
Mas ele não os escutará...
Afinal Deus não tem nada a ver com isso
Mas por que afinal tamanha malignidade?
Porque desses desventurados viciados
Foi tirado qualquer expectativa de futuro
Deles foi roubado todas as chances de dignidade
E eles então seguem o exemplo
E quem o roubou tudo?
Governantes corruptos, sem escrúpulos ou compaixão
Governantes eleitos por Nós
Eleitores que só pensam em o que ganharão dele
Pobres mercenários
Afinal, fomos nós
Que roubamos aquela casa desabada
E deixamos morrer aquela família
Afinal como já disseram
“Cada povo tem o governo que merece”
Plante vento e colha tempestade
Assim num ciclo vicioso e destrutivo
Impossível de ser parado
Uma vez que os poucos que podiam
Permanecem estáticos
É, talvez eu seja um hipócrita
Afinal o que faço?
O possível
Nos mínimos atos me preocupando com o todo
E não apenas comigo
O impossível?
Espero conseguir seguidores para fazer
Acomodado, inerte
Sendo que o verdadeiro guerreiro
Se faz ser seguido para fazer o impossível
É, talvez eu seja um idealista
Afinal o que almejo?
Um sonho
Mas se não lutar pelos meus sonhos
Pelo que lutaria?
Muitas riquezas
Muitos e grandes amores
Quem daqui sai não esquece jamais
Afinal... Uma terra abençoada por Deus
Mas além das bençãos naturais
O que temos?
O que construímos comparado aos outros?
Grandes obras? Temos
Grandes conquistas? Temos
Mas quanto à sociedade?
Um país
Em que um jovem
Se nega a ceder seu acento no ônibus
A uma velha senhora já encurvada
Um país
Em que o patriotismo
Dura apenas poucas semanas
Coincidentemente, ou não,
As semanas na copa
Um país
Onde comerciantes
Em meio a tragédias
Extorquem pobres miseráveis
Que perderam o pouco que tinham
Um país
Em que alguns menos favorecidos
Atingem uma posição de destaque, pois tiveram determinação
Mas quantos morrem tentando, mesmo tendo determinação?
É, ninguém escuta as histórias que “não dão certo”
Um país onde se vê um assalto
E não se faz nada para impedi-lo
Um país guiado pela mesquinharia
Onde cada um só pensa no seu
Um país onde todos são vítimas, mas ao mesmo tempo culpados
Aqui
Ladrões roubam casas que desabaram com algum deslizamento
Para poder sustentar seus vícios
Olham os mortos, mas não fazem nada
Porque só querem saber de si... e de seus vícios
Com o coração injuriado
Alguns levantam as mãos aos céus
E perguntam a Deus “Por que?”
Mas ele não os escutará...
Afinal Deus não tem nada a ver com isso
Mas por que afinal tamanha malignidade?
Porque desses desventurados viciados
Foi tirado qualquer expectativa de futuro
Deles foi roubado todas as chances de dignidade
E eles então seguem o exemplo
E quem o roubou tudo?
Governantes corruptos, sem escrúpulos ou compaixão
Governantes eleitos por Nós
Eleitores que só pensam em o que ganharão dele
Pobres mercenários
Afinal, fomos nós
Que roubamos aquela casa desabada
E deixamos morrer aquela família
Afinal como já disseram
“Cada povo tem o governo que merece”
Plante vento e colha tempestade
Assim num ciclo vicioso e destrutivo
Impossível de ser parado
Uma vez que os poucos que podiam
Permanecem estáticos
É, talvez eu seja um hipócrita
Afinal o que faço?
O possível
Nos mínimos atos me preocupando com o todo
E não apenas comigo
O impossível?
Espero conseguir seguidores para fazer
Acomodado, inerte
Sendo que o verdadeiro guerreiro
Se faz ser seguido para fazer o impossível
É, talvez eu seja um idealista
Afinal o que almejo?
Um sonho
Mas se não lutar pelos meus sonhos
Pelo que lutaria?
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