quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Incógnito

E se lhe dissesse que
“Não sou ninguém
Sim, sou alguém
Não sou nada
Sou tudo que você pode ver”?

Será que sou realmente
O que você escuta ou vê?
Afinal... Os sentidos enganam
O que você sente ou sabe?
E se for tudo uma Farsa?

Você seria capaz de duvidar de tudo que sabe sobre mim?
Sim ou não? Realmente sim? Realmente não?
Se achares que me conhece...
Saiba que um dos piores cegos
É aquele que acha ver a verdade...

Se achares que me conhece
Defina-me...
Antagonista, Orgulhosos, Gelado, Sábio?
Não... tudo demasiado vago
Palavras, apenas e tão só palavras

Ousará duvidar de mim?
Ousará colocar tudo que você sabe a prova?
Afinal para “saber” mais sobre essa incógnita
Terá que até mesmo colocar-se a prova
Porque sou o que sou ou o que você enxerga?

Dúvidas e mais dúvidas
Perguntas e mais perguntas
Mentiras escondendo verdades
Verdades escondendo mentiras
E nada para confiar, nada para segurar...

Assim que tudo se for
E você ter ido tão fundo no meu jogo
Finalmente assim enlouquecendo
Saiba que... Eu estarei lá
Estendendo minha mão para levantar-te

E quando estivermos apenas nós
Questionar-te-ei
“Será que realmente sou tão duvidoso?
Será que você não sabia a verdade o tempo todo?”
Confundindo-lhe logo após a certeza

Caindo e levantando
Enlouquecendo e voltando
Assim numa inexorável dança
Ao menos você pode perceber que estamos dançando?
Ao menos... Entendeu o que disse?

Não?... Então apenas dance

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