segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Noites a fio


As janelas batem, a chuva as flagela incessantemente
Ao fundo se escuta a décima segunda badalada
Teu coração dispara, inconscientemente notaste minha presença
O vento entra pelas janelas apagando as velas
Você escuta meus passos atrás de você

As trevas nos envolvem
Te tomo em meus braços
Sinta minha respiração na sua nuca
Murmuro meus indecentes e mágicos desejos
Ao pé de seu ouvido

Tuas pernas tremem querendo te jogar ao chão
Mas eu te prendo contra meu corpo
Nos dançamos em meio a penumbra
Nossos corações e suspiros dão a musica
Te beijo intensamente, e te deito na cama

Nossos corpos continuam dançando
Nos entregamos a esse amor que nunca teve nada de inocente
Sentimos que subiremos ao paraíso juntos
Mas nossos corpos parecem arder no fogo do inferno
E nossa vida parece que se esvairá no próximo suspiro

Entre incontáveis suspiros gemo ao pé do seu ouvido meu amor
“Agora teus gemidos de prazer são minha única melodia”
Queimarei no paraíso junto a ti
Noites a fio te tomarei para mim
E por incontáveis vezes nossos corpos se farão apenas um

Um comentário:

Anônimo disse...

Ahh o lobo anda tão meloso kkkkkkk
*mostra a lingua*
brincadeira XD

Gostei do poema, não sei como explicar, mas...a um tempo não via um de seus poemas com o toque que esse tem...
e não adianta me perguntar...já disse que não sei explicar rsrsrsrs

Beijão