domingo, 31 de agosto de 2008

Sem rumo

Deixe-me dançar com a minha vida
Deixe-me bailar com o Crepúsculo

Pelas ruas vago
Cambaleante e sem rumo
Vejo a queda
Vejo a miséria, o caos, a fome e a peste.

As sombras ocultam
Meu olhar de desgosto
Minhas assas escondem
Meu corpo agora já debilitado

Meu orgulho
Me fez cair, de abismo em abismo
Agora por ele, procuro minha ascensão

Tornei-me uma lenda
Uma farsa, um fato

Meus atos são nobres
Tento erguer todos
Me orgulho disso
Mas será que algo poderia me fazer parar de cair?

Para alguns sou um anjo
Aquele que sempre tem razão
E faz o possível para não deixar ninguém cair
Mas quem enxerga o caos nos meus olhos?

A cada passo
Busco alguém que me faça ascender
Tenho objetivos, mas não sei meu rumo

Eu conheço o abismo
Eu conheço o céu

Talvez esteja caminhando
Para meu próximo abismo
Uma nova queda
Mais um crepúsculo

Só espero
Que nessa minha jornada sem rumo
Encontre minha derradeira queda
Ou o anjo que me ajudará a ascender

Sou o anjo caído
Não quero mais puxar ninguém
Mas eu busco o anjo que me fará me levantar

Um comentário:

Luis Alejandro Izquierdo disse...

Hello Alexander, nice to meet you. Nice poems! My name is Alec. Do you like come to my blog?
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