terça-feira, 17 de junho de 2008

Elas sempre estarão lá


Elas sempre estarão lá
Seja durante o dia, seja durante a noite
São Elas que ocultam a verdade e a mentira

Impérios nascem
O tempo escorre
Impérios caem

Elas são eternas
Sempre estarão lá
Espreitando

Esperam em tempos e lugares
Esquecidos
Onde a luz não toca

Seja num mausoléu
Seja no horizonte do universo
Elas estarão lá

"No início eram as Trevas"
Assim escreveu o que está oculto
E assim ficou escrito

Os humanos não conseguem entender
O quanto grande Elas são realmente
Não conseguem entender o que não enxergam

Então criam mentiras, criam demônios
Para manter todos longe Delas
Pois eles acham que Elas são perigosas

Eles se afastam Delas
Eles fogem e se escondem
Mas Elas sempre estarão lá, os abraçando

Eles conspiram contra Elas
Mas Elas abraçam-os
Nas noites escuras e frias

Para mim sempre foi espantoso
Sua complexidade e simplicidade
Sua eternidade e profundidade

Elas foram realmente “terríveis” para mim
Desde o início
E sei que serão até depois do fim dos tempos

Elas são eternas
Infinitas
E ilimitadas

São onipresentes, Elas sempre estão lá
Oniscientes, Elas espreitam tudo
E onipotentes, tudo faz parte delas

Tudo é um ciclo
Vida e morte
Morte e vida

No início tudo eram Trevas
No fim também será
Tudo voltará à origem

Abrace-as, pois Elas te abraçam
Elas são mais antigas que o tempo
Pois Elas sempre estiveram, e sempre estarão lá!

Um comentário:

Rafael disse...

A arte da visão nada mais é que saber observar o que não pode ser visto pelos que apenas olham.