terça-feira, 17 de junho de 2008

Reflexos

Em cada intervalo
Das minhas palavras
Há incontáveis suspiros
Quando não é você que deixa de me entender
Sou eu que não consigo te compreender

“Minha” Rainha você fala que
Eu nunca saberei o suficiente para te vencer
Mas quem disse que quero te vencer?
Se eu te vencesse tudo perderia a graça
E partiria em outra caça...

Você fala de amor...
Eu chamo isso de Dança da vida e da morte
Onde os corpos são mais quentes que o pior dos infernos
Onde parece que a vida se esvairá no próximo suspiro
Dançando e dançando incessantemente

Desatar nós?
Quem disse que almejava isso?
E também...
Quem vos garante que estarei lá quando quiser me deixar?
Quem vos garante que conseguirá me deixar?

Cada detalhe de paradoxo
Cada detalhe de duvida
Cada lasciva nuance
Torna tudo mais interessante
Torna tudo mais digno de nós

Sonho, pesadelo, realidade, tudo muito relativo
Não é nos pesadelos que existe
Aquela sensação de querer correr e não poder?
Talvez a sensação que você tenha
Para você talvez isso seja um pesadelo, mas quem garante?

Você nunca vai poder se afastar de mim o suficiente
Eu nunca poderei saber mais sobre você
Nem eu
Nem você
Poderemos vencer um ao outro

Esteja no meu sonho
Estarei em sua mente
Agora... Escute a musica das crianças da noite
O uivar dos meus servos, a musica dos meus mensageiros
Você me daria à honra de mais essa dança “minha” rainha?

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