terça-feira, 17 de junho de 2008

O Monstro

Quantas luas já se passaram...
Desde que tudo isso começou?
E ainda
Mesmo que relutante e sem saída
Você tenta fugir de mim...

Pergunto-te, você realmente deseja fugir?
Gargalho por não escutar resposta...
Pouco a pouco as minhas gargalhadas se tornam uivos
Você pode notar a diferença não pode?

Sei o quanto a dor pode ser lancinante
Não se esqueça que sou o senhor dela...
Por que você não esquece toda essa dor?
Você conhece a cura para essa dor...
Não diga que é suicídio, pois sabias desde o começo.

Sou aquele que vaga errante através das eras
Sou aquele que baila nos mais fúnebres réquiens
Sou aquele que aniquilou impérios apenas com as garras
Sou o sentimento primitivo, um mostro, o caos

Seu pegasus negro pode te levar para longe
Ele pode cruzar montanhas
Então eu destruirei montanhas, e farei o mesmo com tudo que estiver no meu caminho
Ele pode voar o mais rápido que puder
Eu estarei lá, logo atrás de vocês

Fuja, fuja

Estou te caçando, nunca desisto
Vá até o inferno, eu estarei lá
Esconda-se, fuja.
Nada adiantará
Pois te sigo pelo seu perfume, aquele que só você tem

Olhe para as trevas...
Será meus olhos que verá lá, os olhos do caos, que brilham amarelados
Você pode sentir minhas garras tocando sua pele
E por fim pode sentir meus caninos perfurando seu peito

Autodestruição...
Isso que busca?
Talvez seja isso, uma das varias coisas, que temos em comum

Está condenada? Livre-se de tudo isso
Você conhece a cura

Nenhum comentário: