segunda-feira, 16 de junho de 2008

Tempestade

A noite se abate sobre minha mente
Com ela se inicia uma tempestade
Ventos sussurram ao pé de meu ouvido
Perguntas sem resposta
Sobre você, sobre eu, sobre meus sentimentos

Mais adiante onde o horizonte se revela supremo e implacável
Os ventos se encontram fazendo nascer um violento furacão
Minha razão padece, ao ser fulminada por raios de incerteza
Monto um cavalo chamado Desespero
Busco um lugar seguro

A chuva de tristeza torna meu chão insólito
A minha frente se abre um abismo... Angustia
Desespero empina nervosamente
Tento mudar o rumo que a montaria seguia
Mas Desespero me havia feito perder o controle

Quando Desespero a palmos estava de Angustia
O brilho de uma estrela ofusca meus olhos
Assim me fazendo cair da montaria
Que momentos depois é engolido pelo abismo
O Brilho vinha de trás do furacão

Começo a caminhar em direção
De
um gigantesco pilar que se erguia a minha frente... O furacão
Meus pés afundam na lama da resignação
A estrela mais uma vez brilha
As ensurdecedores perguntas me engolem

Em meio aquele turbilhão de sentimento e perguntas
Flash’s de meus momentos contigo passam por minha mente
A estrela brilha
A luz dela me ajuda a encontrar o centro do turbilhão
Meu coração bate descompassadamente

As perguntas cessam
As nuvens se dissipam
Encontro uma razão em meio aquela loucura
E essa é você
A estrela que para mim brilha, mesmo na mais violenta tempestade

Você
A razão em meio a loucura
A loucura em meio a razão
A alegria em meio a tristeza
A luz em meio as trevas, você...

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