domingo, 1 de junho de 2008

Só ti


Nesse poema minha bela, deixo tudo o que sinto
Não um simples toque, muito menos uma simples carícia
Irei, além disso, pois meus atos eternos são
Meu toque tem todo o calor quanto o sol em teus olhos
Sol que me abre o paraíso

Quando contigo toda minha imponência
Transforma-se em impotência
Até
mesmo o maior dos lincantropos
Transforma-se em um mero cão
Quando junto de tal grandeza que tu encarna

Normalmente duvidaria
Dos meus sentidos
Pois o que eles me remetem agora
É demais para mim
Minha visão, meu olfato... Minha boca na tua

Teus olhos são como diamantes
Diamantes de fogo
Pois em teus olhos sinto todo teu calor
Calor que me faz ansiar
Em te ter em meus braços

Tua boca a mim
É como o maior altar
Altar intocado pelos seres desse mundo
Só permitido as divindades
Altar que desejo mais que tudo no mundo

Tua beleza é inexpressível
Perdoe minhas palavras
Não fazerem jus a tua beleza
Tu és a própria deusa do amor encarnada
Tu és minha Vênus noturna

Meu olfato fala a mim
Qual é o único sentimento
Que te domina, e esse é o amor
Queimas por dentro por conta de tal sentimento
Uma hora tão quente, outra tão frio

Agora veja meus olhos
Dentro deles brilha o fogo da paixão
Posso não sentir amor em nada
Mas
sou quente como o fogo
Que queima no inferno

Você minha diva, és a prova
Viva que mesmo
Uma criatura como eu, nascida
No mais profundo abismo do inferno
Pode querer pela primeira vez amar

Em você sinto os quatro elementos
Tu és pura, como a água que corre nos rios
Tu és quente, como fogo que queima no caldeirão de Vulcano
Tu és doce, como a calma brisa que toca minha pele
Tu és viva a mim, como essa bela rosa que te dou

Agora venha a mim
Desejo sentir algo
Mostre-me teu amor
Não irei resistir a nada
Mas agora minha donzela cala-te e beija-me

Nenhum comentário: