domingo, 8 de junho de 2008

Permita-me


Meu anjo
Teu poema não é quente?
Eu digo sim ele é
Quente como o fogo
Que forjou o que nos une

Anel que eu e você
Usamos
Anel eterno
Que perdura na vida e na morte
Anel leve como o ar

Teus pensamentos
Fluem até minha mente
Como a correnteza
De sentimentos
Que há entre nós

Quando com você estou
Sinto-me forte
Para poder mostrar
A todos a força do que sinto
Força que se torna fixa e eterna

Meu anjo
Se em algum momento
Passei por cima
Do que você sentia
Perdoe-me

Hoje choro lagrimas
De sangue pelo o que te fiz
Pois a mim
O passado é tão vivo quando o presente
Mas nada é mais vivo
Que o meu desejo de te fazer feliz

Permita-me
Tocar mais uma vez
Seu rosto
Rosto tão doce e vivo
Sei que a mim essa honra é de mais
Mas te suplico, uma ultima vez

Para que assim tenha
Esse sentimento doce
E terno
Para a eternidade comigo
E nunca me falte na memória

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