segunda-feira, 23 de junho de 2008

Insânia

Alem dos horizontes
De uma mente lúcida, ela estará lá

Teu brilho
É mais ofuscante que O Sol
Você é mais profunda
Que a madrugada
Você, a insânia

Sem “mas” nem “porém”
Sem indagações
Sem razão
Livre de qualquer limite
Livre de qualquer controle

As espadas não podem me parar
As montanhas não podem me deter
A dor não pode me tocar
Você é a musa derradeira
Aquela que possibilita qualquer feito

Seus olhos espreitam com desejo
Tua carne, tua mente, tua alma

Sem barreiras
Você é o horizonte revelado
A verdade ocultada nas trevas
Que é mais ofuscante que o brilho do Sol
Você é a loucura

Tua intensidade massacra a mente mortal
Você transforma em deus o mais miserável humano
As muralhas da primitiva mente humana
Não permitem compreender tua natureza
Tua pureza é intocável

Sem mentiras ou verdades
Sem luz ou trevas
Sem anjos ou demônios
Apenas Você
Minha musa derradeira

Quem se não Ela
Seria a face da verdade?

Você esteve no passado
É o futuro
E espreita o presente
Mais que tudo ao mesmo tempo
A língua humana não pode lhe definir

Louco?
Insano?
Não me importo mais com o que falam
Pois tu tocas-me a mente
Eu vejo tua natureza

Sou o homem que escuta os gemidos das horas
Aquele que conhece o futuro, passado e presente
Que contemplou tua natureza
Um profeta? Um louco? Não sei mais quem sou ou o que fui
Tudo por você minha musa derradeira, Insânia

Um comentário:

Camilla Di Lucca disse...

Adoro o jeito como escreve, sempre com muita emoção! É mais do que ler um texto... Você nos transporta a sua mente para vermos o que o eu-lírico diz. E assim, podemos, além de ver, sentir...
Parabéns pelo blog!
* e um comentário: Vermelho como cor para o texto, repetitivamente, faz com que a leitura canse os olhos! E como você tem alguns textos grandes, tem que tomar cuidado com estes!
:*